Lisca alega “questões internas” para rápida demissão no Santos

A passagem de Lisca pelo Santos durou exatos 54 dias. O técnico foi anunciado no dia 20 de julho e deixou o clube em 12 de setembro, depois de apenas oito jogos no comando. Em contato com a Gazeta Esportiva, o comandante alegou que encerrou o seu vínculo com o Peixe por “questões internas”.

Ao todo, ele somou duas vitórias, três empates e três derrotas no banco de reservas do Alvinegro Praiano, gerando um aproveitamento de 37,5% dos pontos disputados. No dia seguinte após o anuncio de sua saída, o treinador acertou com o Avaí, onde está atualmente.

Em nota oficial, o Santos afirmou que a decisão foi tomada em comum acordo. O presidente Andres Rueda destacou que não poderia vincular essa relação dependendo de um resultado no clássico contra o Palmeiras e preferiu “pecar pela ação do que pela omissão”.

Vale lembrar que Rueda e Lisca tinham uma boa relação. Em recente entrevista para a Gazeta Esportiva, o mandatário rasgou elogios ao técnico e enfatizou que eles trabalhariam juntos até o fim de seu mandato, o que acabou não acontecendo.

Agora, o Santos corre contra o tempo em busca de um novo treinador. Enquanto isso, o interino Orlando Ribeiro é quem está dirigindo o clube.

No momento, a diretoria santista estuda o nome de Marcelo Bielsa. Sebastián Beccacece e Vanderlei Luxemburgo também foram especulados.

O argentino não se interessou com a possibilidade de assumir o Alvinegro Praiano neste momento. Já Luxemburgo foi vetado pelo Comitê de Gestão. A sua ideia era assumir como diretor técnico até o final deste ano, ou seja, com poder para mandar dentro e fora de campo. Já a partir de 2023, ele assumiria apenas o cargo de gerente. A proposta, entretanto, não agradou.

Com Orlando Ribeiro, portanto, o Santos volta a campo nesta terça-feira, quando encara o Athletico-PR, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. A bola rola no gramado da Vila Belmiro a partir das 21 horas (de Brasília).