Por Rodrigo Matuck
O Santos ficou no empate de 0 a 0 com o Palmeiras neste sábado, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. A atuação do Peixe não foi suficiente para voltar a vencer os rivais depois de quase quatro anos de jejum, mas deixou os mais de 12 mil torcedores presentes na Vila satisfeitos.
Isso porque o time mostrou muita entrega dentro de campo e, com isso, conseguiu ser competitivo com um adversário que vem o castigando muito nos últimos anos. O principal fator para isso foi a força defensiva do Alvinegro Praiano.
A linha de zaga formada por Gabriel Inocêncio, Messias, Joaquim e Lucas Pires, com o auxílio dos volantes Dodi e Rodrigo Fernández, se comportou muito bem. Nem mesmo a mudança de Maicon no lugar de Messias, que passou mal após um choque de cabeça, mudou o panorama. O forte ataque alviverde com Veiga, Dudu, Rony e Artur nem sequer assustou o João Paulo.
A bola aérea, arma fatal do Palmeiras, era uma preocupação grande pelo lado santista, já que o clube mostrou fraqueza neste quesito no começo do ano, mas também não gerou problemas.
Em contrapartida, se a atuação defensiva foi de elogios, o ataque foi muito mal. O único que conseguiu se salvar foi o jovem Deivid Washington. De resto, todos decepcionaram. Foram muitos passes errados. A ligação do contra-ataque ocorreu de modo afobado. Os jogadores pareciam mais querer se livrar da bola do que criar jogadas.
O Peixe terminou o clássico com 12 chutes, sendo quatro no alvo. Destes, seis foram do camisa 36, sendo dois deles certos.
O Santos, portanto, pode até ter sido competitivo contra o forte Palmeiras, mas ainda é preciso mostrar mais dentro das quatro linhas, especialmente no setor ofensivo.
Com a igualdade, o Peixe ocupa a oitava colocação do Brasileirão, com 11 pontos. O clube volta as suas atenções agora para a Sul-Americana. O time visita o Audax Italiano na quarta-feira, às 21 horas (de Brasília), pela quarta rodada do torneio.
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