Análise: jogo contra o Fortaleza comprova: mesmo diante rival difícil, Palmeiras controla como quer

Por Felipe Leite

Abel Ferreira afirmou recentemente que o Palmeiras é uma máquina de trabalho. Fica difícil duvidar da veracidade dessa frase ao analisar qualquer jogo do Verdão, claro — a fase é muito, muito boa. Mas a partida contra o Fortaleza, na última quarta-feira, evidenciou: é extremamente complicado negar a competência alviverde.

O adversário? Difícil, muito difícil. O Fortaleza tem um trabalho consolidado há anos com Juan Pablo Vojvoda e, antes do embate contra o Alviverde, tinha impressionante sequência invicta de 13 partidas.

O contexto do jogo? Importante. Não era uma partida qualquer de Série A de Campeonato Brasileiro. Tratava-se do confronto de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, competição mata-mata nacional extremamente relevante — não só pela bagagem esportiva, como também pelo aspecto financeiro.

Ainda assim, ‘contra as cordas’, o Palmeiras de Abel Ferreira trabalha. Aposta em sua própria engrenagem e não teme nenhum tipo de rival. Nessa sequência de três jogos seguidos no Allianz Parque, foi assim contra Grêmio e RB Bragantino, por exemplo. O resultado não foi de todo favorável contra o Massa Bruta, mas o volume ofensivo sim.

E é isso que carrega o atual Verdão. Contra o Leão do Pici, 3 a 0 construído com tranquilidade. A vantagem para o duelo de volta, no Castelão, em 31 de maio? Enorme.

Mas tal vantagem só aconteceu porque o time de Abel tem qualquer tipo de jogo nas mãos. Imprime ritmo quando quer, cadencia a partida quando quer, diminui intensidade quando quer. Fez 2 a 0 contra o Fortaleza em somente 17 minutos de jogo — Raphael Veiga e Bruno Tabata já tinham marcado.

A partir daí, controlou as ações. Quando o Fortaleza chegava, Weverton não tomava grandes sustos. E quando tudo parecia levar para um placar tranquilo, Richard Ríos — que entrou no segundo tempo — marcou no final do confronto, alargando, e muito, a vantagem alviverde.

Que o Palmeiras é uma máquina de trabalho, não resta dúvida, pois. A pergunta que precisa ficar no ar é: quem — ou o que — para esse time de Abel Ferreira?

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